De nome difícil, Aedes Aegypti, este inseto é, infelizmente, um conhecido dos brasileiros: o mosquito da dengue. Famoso por causar um mal e tanto à saúde, durante os dias mais quentes do ano ele deve ser eliminado antes mesmo de nascer, e o único meio de garantir que ele não vai atrapalhar o verão é erradicar todos os focos de águas paradas e sem tratamento. Por isso, até mesmo a disputada piscina pede cuidado especial.
Segundo Graziella Aguiar, arquiteta e consultora da Master House Manutenções e Reformas, as parte secas – sim, as sem água – são as que merecem mais atenção. “O Aedes deposita seus ovos nas paredes das piscinas, um pouco acima do nível da água ou enquanto ela está vazia – como é o caso dos meses anteriores.
É justamente ali que as pessoas tendem a achar que ele não pode causar nenhum malefício, já que procria na água parada. Porém, após alguns dias tendo o contato esporádico com a água, alimentando-se de resíduos orgânicos, eles nascem, ainda mais se o tratamento com elementos químicos na piscina não estiver em dia”, explica.
O uso do cloro não tem 100% de eficiência, porém, ajuda no combate às larvas. Segundo a consultora, também é preciso estar atento ao residual de cloro ativo presente na água e mantê-lo dentro dos padrões recomendados pela vigilância sanitária.
Além disso, Graziella alerta que, neste período, em que o uso da piscina é mais frequente, a filtragem deve ser feita rigorosamente de acordo com as orientações dos fabricantes. “Normalmente, esse processo dura oito horas e pode ser feito na madrugada, por exemplo”. Ela também indica a limpeza das bordas com uma bucha ou vassoura regularmente e a aspiração e remoção de sujeira. Um profissional de manutenção é fundamental para atuar em condomínios e casas onde tenha uma piscina.
Casos de dengue por região:
Sudeste: 22.636 casos (aumento de 55,3%)
Centro-Oeste: 8.169 (20%)
Norte: 4.010 (10%)
Nordeste: 3.906 (9,5%)
Sul: 2.104 (5,1%)
Estado com maior incidência da dengue em janeiro, por 100 mil habitantes:
Acre: 2.673 casos (338,3 por mil habitantes)
Goiás: 6.386 casos (97,9 por mil habitantes)
Mato Grosso do Sul: 1.124 casos (42,9 por mil habitantes)
São Paulo: 17.612 casos (40 por mil habitantes)
Tocantins: 504 casos (33,7 por mil habitantes)
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